dessa vez, cumpri todas as promessas. tanto as que fiz para mim, quanto a que fiz pra você.
quando cheguei, já fui logo te procurando, mas você estava lá em cima. tentei me distrair (ou não), mas meus olhos estavam sempre atrás de você. e, se você olhasse de volta, já era motivo de mil suspiros.
o show já estava acabando, e minha festa nem havia começado. foi então que você disse que iria, para minha felicidade.
quando estávamos sentados naquela esquina, a única coisa que meu coração pedia era para não soltar da sua mão, que eu procurava sempre que possível, mesmo que fosse só com o dedinho. 'põe a mão aqui', 'encosta em mim', 'que?'. não queria que aquele momento terminasse nunca.
já estava tarde, você tinha que ir. seguimos, de mãos dadas, com os poucos assuntos que nos restavam -embora eu gritasse por dentro todas as palavras que estão em mim até agora-. paramos e eu te abracei, não tinha a coragem de fazer nada além do que já havia sido feito, e seguimos.
de repente, me vi (de novo), ao seu lado:
-espera.
-diga.
-vem aqui.
fechei os olhos e os abri rapidamente. fui me aproximando, você me deu o rosto, piscava os olhos e tentava dizer algo. não aguentei! encostei minha boca na sua, e me senti, naqueles rápidos (demorados) segundos, viva. me virei e sai andando, senti medo. medo gostar ainda mais de você.
você me deu um abraço de tchau, seguido do seu 'clássico' beijinho.
quando estávamos indo pro carro, eu até dancei bate-cabeça, gritei, sorri.
agora tá tudo diferente -ou igual antes de tudo isso acontecer-, mas tudo bem. só de lembrar, já fico feliz da vida, e você não precisa fazer nada. é que, pelo menos por um dia, me arrumei na sua confusão.
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