Carlos Drummond de Andrade.

'este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.'



*SÓ mesmo a minha irmã para me mandar uma mensagem como essa em plena madrugada. *-*

Um comentário:

Cristiano Nadai disse...

Eu queria comentar, mas é Drummond...
Nunca tenho o que falar, tem horas que o silencio diz mais rs. Queria escrever um dia, só um dia, como ele.

Irmãs que se dão bem? Eu não tenho nada contra a minha, mas ela nem curte poesia, quanto mais me mandaria uma rs.

Isa, gostei muito do seu blog, já faz seculos que venho prometendo para mim mesmo fazer uma visita e deixar algum comentario por aqui :)
Beijos!